Uma parte das arquibancadas já está construída. |
A anunciada liberação da verba para conclusão do estádio de Ananindeua poderá se constituir na grande notícia esportiva neste início de ano.
Abstraindo qualquer conotação política ao fato, o novo estádio considerado de porte médio, com capacidade máxima de 20 mil espectadores, deverá preencher uma lacuna, pois como se sabe, somente o Mangueirão preenche essa condição quanto ao número de torcedores para as competições nacionais. Nos jogos em que a CBF estipula a capacidade máxima de pessoas no estádio. Nesta condição, os estádios da Curuzu e o Baenão (quando for reaberto), têm sua lotação máxima abaixo do que exige a Confederação.
Alega-se que o novo estádio situado no vizinho município da área metropolitana de Belém, estaria localizado em área degradada. Evidente que o terreno escolhido para a sua edificação não poderia ficar no centro da cidade. Pelo transtorno que causaria como acontece em jogos nos estádios do Remo e Paissandu, pela exiguidade de espaço para estacionar os veículos dos que se utilizam de carros próprios para ir ver os jogos. Baenão e Curuzu assim como o próprio Souza, hoje localizam-se em áreas quase inviáveis para estacionamentos. Os três estádios têm suas fachadas pela avenida Almirante Barroso, uma das mais movimentadas da capital. E até mesmo suas transversais quase não oferecem condições de estacionamento. Ainda mais quando o jogo tem apelo de público numeroso. É obrigação da prefeitura de Ananindeua sanear o local e à polícia garantir a segurança da qual necessitam os torcedores. Sem ninguém fazer favor a ninguém. Mero dever administrativo.
O estádio de Ananindeua poderá ainda influenciar para o ressurgimento do clube de mesmo nome, representante do município em várias competições. E que tanto honrou a cidade da RMB inclusive em campeonatos nacionais, chegando a empatar com o poderoso Bahia, em jogo realizado em Salvador, com 40 mil torcedores na Fonte Nova.
Vamos aguardar que o prefeito Manoel Pioneiro realize esse sonho que deverá beneficiar não só o município que ele dirige como também o futebol de Belém com as taxas de sua utilização sendo bem menores que as escorchantes cobradas em jogos no Mangueirão.
Para quem não sabe: em São Luís, o “Nhozinho Santos” pertence à prefeitura metropolitana assim como o “Presidente Vargas” em Fortaleza e o “Lindolfo Monteiro” em Teresina. As três capitais dispõem de estádios estaduais.
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