quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Surge um novo ídolo no Baenão

 

Com menos de dois meses no Remo, o atacante Vitor Andrade aparece como o novo ídolo no Baenão.

 

Quando foi anunciado como uma nova contratação para o elenco azulino, soou para a imensa torcida do Leão, com as mesmas características peculiares ou de perfis semelhantes aos chamados “reforços” vindos de outros estados. Em geral, mais do que trintões, rodados por vários clubes, alguns “bichados” crônicos e poucos tendo de cara afinidade com o Fenômeno Azul, a exigente e apaixonada galera azulina.

 

O impetuoso jogador que começou na base do Santos, mas logo indo mostrar seu futebol no exterior, é o avesso desse protótipo de “reforço”. Ainda novo, longilíneo, mexe-se muito em campo e sabe aproveitar as oportunidades de gol que aparecem durante o jogo. Não seria correta a definição de oportunista, pois ele sabe trabalhar as jogadas coletivas e principalmente as individuais. O gol que deu a vitória ao Remo contra o Confiança é o melhor exemplo de seu desempenho solo no ataque. Nesta partida, já repetira jogadas e conclusões ao gol pelo menos duas vezes. E só a excelente performance do goleiro adversário não lhe permitira fazer o gol da vitória antes.

 

Depois do saudoso “negão” Alcino, o maior “xodó” remista de todos os tempos, o volante sergipano Agnaldo, vindo do Sport nos anos 1990, foi o outro jogador de grande empatia com os torcedores do Remo, além de ter sido o técnico do título paraense 100% invicto em 2004. Um feito inusitado.

 


O belíssimo gol que Vitor Andrade marcou contra o Cruzeiro há poucos dias no Baenão, foi o “voucher” que fez ressurgir sua imagem de craque para todo o país, depois de seu retorno do estrangeiro. Foi manchete na mídia nacional.

 

Os ídolos, além da aura nata, precisam apenas confirmar que sabem fazer o que parece extraordinário, de forma natural. E por isso são diferenciados.

 

Se Vitor Andrade veio para ficar na memória azulina, só o tempo dirá. Até agora, tem mostrado essa inclinação por sua entrega ao time e seu futebol refinado e principalmente a linearidade de suas atuações, o que Felipe Gedoz não consegue manter, mesmo já integrado à equipe há muito mais tempo. É disperso demais, embora ainda saiba jogar seu bom futebol. 

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