sábado, 18 de maio de 2019

A história do rádio paraense

Em um trabalho que durou sete anos de exaustiva pesquisa, lancei em 2010 o livro Rádio Repórter – o microfone aberto do passado. 

Embora contando como aconteceu o surgimento de cada uma das seis emissoras de Belém:– Clube, Marajoara, Difusora (depois Liberal), Guajará, Nazaré e a caçula Maguary, foquei pormenorizadamente nos grandes comunicadores que considero que inauguraram uma nova era no rádio AM paraense: Almir Silva, Adamor Filho, Antonino Rocha, Costa Filho, Eloy Santos, Haroldo Caracciolo, José Travassos, José Guilherme, Kzan Lourenço, Max Menezes, Paulo Ronaldo, Roberto Chaves, Ronald Pastor e Sandro Vale. 

Naquela ocasião, fui entrevistado pelo jornalista Guilherme Augusto em seu programa semanal “Mais” na RBA, canal 13. 

Reproduzo a entrevista na íntegra, lembrando que algumas pessoas sobre as quais posso ter falado a respeito já faleceram como Jayme Bastos, ainda bem vivido naquele tempo. 

A edição total do livro foi esgotada.


4 comentários:

  1. Uma opinião: Segundo Carlos Roque em seu livro sobre Antonio Lemos, o bairro do Souza criado pelo maior prefeito que Belém teve, além de alinhamentos ortogonais no seu traçado urbano, suas ruas foram nominadas com batalhas da Guerra do Paraguai, haja vista que a criação do bairro distou apenas 40 anos do fim daquela guerra. Fim do século 19.
    A área (enorme para a época), excetuando a reserva do Bosque Rodrigues Alves, foi loteada e distribuída a custo zero para os interessados em construir, segundo os planos demográficos de Lemos.
    Nessa região se insere os estádios do Remo, Paysandu e Tuna. Acredito que os felizardos reivindicadores das terras, vislumbraram uma grande chance de ganhar "um dinheirinho" com a chance oferecida pela Prefeitura. Com o tempo, os clubes foram se estabelecendo nas grandes áreas ainda existentes na cidade que crescia, e era servida pela Estrada de Ferro de Bragança.

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  2. Registros para a história necessitam de muita pesquisa, competência, paciência, e, principalmente, paixão pela verdade. O autor não pode jamais sucumbir a tentação de "inventar" fatos, por não conseguir encontrá-los em registros.
    Expedito Leal é esse apaixonado! Suas narrativas escorreitas e precisas, sempre foram confirmadas pelas pesquisas e aglutinadas em volumes concisos para a história.
    No livro de referencia, existe o único relato sério, verdadeiro e sequencial da história do Rádio paraense.
    Parabéns, Expedito, você continua fazendo a diferença...

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  3. Paulo, amigo. Que bom pessoas como vc "nascido e criado" nas ondas do rádio pelo vinculo paterno de um cara eclético como foi seu pai, o Grimoaldo Soares, reconhecer minha fadiga exaustiva pela busca da isenção através da pesquisa séria e imparcial. Este livro, infelizmente com alguns erros idionáticos e até mesmo de técnica jornalistica, em razão de um lápso originado pela repetição de seu primeiro capítulo e a obrigatória renumeração das páginas, o que originando literalmente a emenda pior do que o soneto. A pessoa encarregada da diagramação à época já acometido do câncer que o mataria pouco tempo depois, terminou por enviar à gráfica, os arquivos que não estavam revisados.O livro já estava impresso.Como pago de meu bolso o que escrevo e depois torna-se um livro, assumi as consequências de lança-lo assim mesmo. Afinal, foram sete anos de uma faina intensa para contar a história do rádio paraense, ainda que realçando as biografias do que denominei de grandes comunicadores. Esgotei a edição. Isso me consola.

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  4. Parabéns, Expedito Leal, pela excelente pesquisa que resgata um período auspicioso da rádio paraense, em especial pelos 13 nomes que como bem você ressaltou, inauguraram uma nova era no rádio AM! Tive a honra de compartilhar os microfones da Rádio Clube com o saudoso Roberto Chaves!

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