quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Raul Carneiro

Um dos raros remanescentes do famoso Bando Guarany da Praça Brasil, dos anos 1950, que tinha como seu expoente máximo o poeta e compositor Fernando Sales, autor de inúmeras marchinhas carnavalescas de sucesso como "Valete", "Vila Sapo", "Outeiro", "Maçaneta" e "Zepelin" entre tantas outras, faleceu ontem, o amigão Raul Carneiro. Ele é de uma geração antes da minha na histórica Praça do Índio. De sua época podem ser citados nomes já falecidos como o Dr. Baetas, José Maria Valente (foi meu chefe na Revisão de A Província do Pará), o ex-árbitro de futebol Darcey Lucas, os irmãos Milton e Romeu Peres, e o engenheiro Alfredo do Carmo Caldas entre outros.

Raul, de uma família de oito irmãos (só uma mulher) era a “ovelha azulina” pois todos os demais torcem pelo Paissandu. Mas ainda que isolado, diziam seus irmãos, valia por todos e ainda vencia nas discussões clubisticas. Era um autêntico remista “até debaixo d’água”, tendo integrado algumas diretorias do Mais Querido na função de tesoureiro, além de outros cargos ocupados nos quadros dirigentes do Leão Azul. Torcedor azulino ferrenho, não perdia um jogo nos estádios, embora nos últimos anos tenha se afastado presencialmente por motivo de saúde.

Era funcionário aposentado da Petrobrás como Engenheiro. 

À grande família Carneiro, a qual eu prezo muito pela longa amizade, principalmente com o Altair, que conheci no Colégio Paes de Carvalho e me fez ingressar no jornalismo e com o Domingos, meu colega na Revisão do extinto jornal “associado”, minhas condolências fraternas como se eu fosse um integrante da própria família dos Guimarães Carneiro. 

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