sábado, 3 de fevereiro de 2018

Dois grandes artilheiros


Em 1979 o Paissandu contratou Dario para comandar o seu ataque. Por onde passou, Dada Maravilha como ficou conhecido , deixou a marca de seu invejável faro de gol. E foi campeão em grandes clubes por onde passou: Atlético Mineiro, Flamengo, Internacional, Atlético Paranaense e Sport do Recife.

Em Belém, em sua estreia o Mangueirão registrou o maior público até hoje: mais de 60 mil torcedores em um RE-PA dos mais sensacionais.

Do outro lado da avenida, porém, o Remo tinha Bira em grande forma desde 1977. Marcando gols em profusão. E sendo um substituto à altura do mítico Alcino, senão no carisma, mas na artilharia pesada durante as três temporadas (1977/78 e79) em que passou no Beenão. Basta dizer que em uma só partida contra o Guarany, o atacante amapaense marcou cinco gols e fez o Leão golear o time paulista por 5 a 0. E o Bugre de Campinas naquele ano foi o campeão brasileiro da Primeira Divisão. Ou seja, era um timaço.

Dario fez a fiel galera bicolor vibrar com sua presença no time, principalmente pela sua doação à equipe alvi- azul. Além de sua simpatia que contagiava a todos: torcedores e a imprensa. Ele até hoje é um marqueteiro em potencial. E continua uma pessoa simples como foi desde que surgiu no futebol.

Teria sido por sua causa – há muita lenda nessa narrativa – para João Saldanha deixar a Seleção Brasileira em 1970.

No Re-Pa final do campeonato de 79, Dutra logo no inicio do jogo acertou o tornozelo de Dario que ficou em campo mais pela honra de seu nome. E Bira quase ao final da partida fez o gol da vitória (2 a 1) que tornaria o Remo tri-campeão paraense.

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