Guilhon à frente da comitiva oficial |
O ex-governador Fernando Guilhon era
torcedor do Paissandu. Foi em sua administração (1970/74) que foram iniciadas
as obras de nosso estádio oficial. Embora o Mangueirão só tenha sido inaugurado oficialmente no governo
de Aloisio Chaves, em 1978.
O autor do apelido Papão, o mascote
abstrato que originariamente se completaria com a senha com que o Paissandu seria
conhecido, cunhando ao nome, a rua onde
fica o estádio bicolor –Papão da Curuzu –foi outro descendente da família
Guilhon : o jornalista Everardo que muito cedo se transferiu para o Rio de
Janeiro. Ele alegou em uma entrevista a um dos jornais de Belém, que escolhera Papão como simbologia da própria mitologia amazônica. O bicho papão no imaginário
infantil seria o fantasma que “aterrorizava” a criançada desobediente.
Principalmente à noite.
O primo de Fernando Guilhon, o médico
Dhélio, foi presidente do Remo em dois mandatos: 1972/73 e 1982/83. No primeiro
mandato, o Leão sagrou-se Tri campeão invicto (1973} feito inédito no futebol
profissional do país.
Na gestão dos anos 80, ele não
alcançaria sucesso, pois foi uma década de títulos escassos no Baenão (só em
1986 e 1989). Dhélio já na década de 90
afasta-se do futebol azulino e até mesmo do Remo em si.
Todos três já são mortos.
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