sábado, 23 de junho de 2018

Urucubaca verde-amarela

Belini levanta nossa primeira Taça Mundial com a camisa azul.

Bastou a Seleção Brasileira trocar a cor de sua camisa, substituindo a tradicional verde-amarela pela azul, para que os supersticiosos de todos os gêneros acreditassem que a camisa oficial estava dando azar para o escrete canarino. 

Isso é antigo. Em seu primeiro campeonato mundial na Suécia, a Seleção jogou a partida final contra os donos da casa e venceu por 5 a 2, com o time brasileiro vestindo azul. De lá pra cá, sempre que não estamos tão bem no torneio mundial, acredita-se que ao mudar a cor das camisas, a sorte ressurge para o nosso lado. E assim aconteceu contra a Costa Rica nesta quarta-feira. 

O torcedor costuma se apegar a essas crendices como uma forma de estimular o próprio cérebro para reações ao senso comum. E na maioria das vezes tributa o sucesso ao que concebe sua mente como sendo o reverso de uma situação que ele rejeita racionalmente. 

Seja lá como for, o certo é que alguns tabus parecem que são combatidos com o mesmo antidoto. No fundo, acreditando-se em outra superstição similar.

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