sábado, 5 de maio de 2018

Os pequenos (grandes) times do passado (7)


União ressurgiu, mas só por breve tempo

O golpe de 64 atrapalhou a vida do União Sportiva.
Primeiro campeão do futebol paraense, chegando ao Bi embora em anos alternador (1908/10) o União Sportiva só ressurgiria no remoto ano de 1962. Cinquenta anos depois o pioneiro campeão do nosso futebol no inicio da década de 1960, ganhou força para retornar através do impulso que lhe deu o então deputado estadual pelo velho Partido Social Democrático (PSD) Kzan Lourenço. O União passou a ser uma gafieira implantada no centro da cidade. Sua sede social funcionava em frente ao tradicional colégio “Gentil Bittencourt” na antiga avenida Independência, hoje Magalhães Barata. O couro comia nas festas populares aos domingos à noite. Com ingressos pagos, claro. Seu presidente era Angeolino Pereira um dos seus raros fundadores ainda vivo. Ele foi durante muitos anos o mordomo do general Barata, o caudilho pessedista morto em 1959. 

Com um time enxertado de veteranos jogadores como Ferreira, Quinha e Roger e que já haviam passado pelo Remo e ainda Jota Alves e Vanginho (ex-Paissandu) além de Macaco, Edilson e Rafael (ex-Tuna) o time alvinegro entretanto, perdeu forças com a chegada do golpe militar de 1964 que levou de roldão políticos em todo o pais. Entre eles, aqui em Belém, o presidente do clube. Alvaro Kzan que foi cassado entre vários outros deputados do PSD. 

O União só disputaria o campeonato de 1963, encerrando suas atividades esportivas nesse mesmo ano. 

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