quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Velasco, o "Mureno" de fé

Nas belas manhãs e  nas tardes que se prolongavam pela noite e às vezes até invadindo a madrugada, era um dia prazeroso, passar o domingo no sítio de Fernando Velasco, que ficava na Estrada do Uriboca, em Marituba. 

Uma autentica confraternização de amigos que mais parecia uma grande e harmoniosa família. Tudo era só alegria. E “bebemorações” com fartura de iguarias. Que até o dono da casa contribuía descascando as batatas para adiantar os serviços da cozinha. Com aquela serenidade que era uma marca forte em seu temperamento. 

Na piscina rústica e não tão  funda, a criançada fazia sua festinha particular. Algazarra que se misturava às conversas entre os adultos.  Os mais assíduos,  além da minha família : Ronaldo Bandeira e a esposa, Bernardino Santos e sua Eliete; Rubens, o irmão dele,  Claudionor Vieira, Walcy Monteiro, Ronaldo Franco, Valdir Fiok, Ary Monteiro, Luiz Negrão,  Carlos Garcia, e tantos outros,  além dos familiares de Velasco e da esposa, Marlene. 

Ninguém tinha pressa pra nada. A casa, ou melhor, o sítio, era um prolongamento de nossos lares como se fosse   uma grandiosa  festa de arraial. Comida e bebida estavam à disposição.  Era só servir-se  à vontade. Velasco era uma pessoa que cultivava amizades e sabia preservá-las. Um cara bacana. Conciliador, espontâneo e sincero. Por isso, na política foi preterido algumas vezes para cargos majoritários pela causa maior do MDB velho de guerra,  desde a sua fundação,  no começo da longa  ditadura militar. Era o partido opositor ao regime militarista que dominou o país por mais de 20 anos. 

Vereador metropolitano em dois mandatos, deputado federal, vice-prefeito de Belém,  presidente do instituto de Terras do Para (ITERPA) por duas vezes, além de funcionário do Basa por longo tempo, Fernando Velasco partiu ontem, para se encontrar com a companheira  de mais de 50 anos de casados. Ela faleceu há pouco mais de um ano e meio. 

Deixa um imenso vazio em quantos tiveram a sorte de privar de sua longa e  benfazeja amizade. Velasco e Marlene nasceram para ficar juntos para sempre. E que assim seja no outro plano da vida.







sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Remo, bi campeão paraense – 1978

Este time do Remo que se sagrou Bi-campeão paraense em 1978, foi um dos melhores de quantos disputaram a Primeira Divisão Brasileira, isso desde 1972 quando o Leão Azul fez seu debut na competição.

Aparecem na foto, da esquerda para a direita, em pé: China, Dico, Marajó, Dutra, Aderson e Clóvis. Agachados, na mesma ordem; Paulinho, Zezinho Capixaba, Mesquita, Bira (recentemente falecido) e Júlio César.




Livro do Quarenta

A longa e gloriosa  trajetória não só no futebol, mas em sua existência longeva de 90 anos benfazejos, estão compilados no livro que o conhe...