terça-feira, 10 de março de 2020

Os Guilhons

Guilhon à frente da comitiva oficial


O ex-governador Fernando Guilhon era torcedor do Paissandu. Foi em sua administração (1970/74) que foram iniciadas as obras de nosso estádio oficial. Embora o Mangueirão só  tenha sido inaugurado oficialmente no governo de Aloisio Chaves, em 1978.

O autor do apelido Papão, o mascote abstrato que originariamente se  completaria  com a senha com que o Paissandu seria conhecido, cunhando ao nome,  a rua onde fica o estádio bicolor –Papão da Curuzu –foi outro descendente da família Guilhon : o jornalista Everardo que muito cedo se transferiu para o Rio de Janeiro. Ele alegou em uma entrevista a um dos jornais de Belém,  que escolhera Papão como simbologia  da própria mitologia  amazônica. O bicho papão no imaginário infantil seria o fantasma que “aterrorizava” a criançada desobediente. Principalmente à noite.

O primo de Fernando Guilhon, o médico Dhélio, foi presidente do Remo em dois mandatos: 1972/73 e 1982/83. No primeiro mandato, o Leão sagrou-se Tri campeão invicto (1973} feito inédito no futebol profissional do  país.

Na gestão dos anos 80, ele não alcançaria sucesso, pois foi uma década de títulos escassos no Baenão (só em 1986 e 1989). Dhélio já na  década de 90 afasta-se do futebol azulino e até mesmo do Remo em si.

Todos três já são mortos. 

Dhélio era primo do ex-governador
Everardo, o autor do "Papão da Curuzu"







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