terça-feira, 10 de março de 2020

Carneiro, o repórter voluntário


Jorge Carneiro só andava com uma caderneta de anotações nas mãos. Preferencialmente, colhia assuntos de interesse da Assembléia Paranse e do Pará Clube. Dois clubes de atividades sociais intensas. Chegava a entrevistar pessoas ligadas aos dois clubes, mas  que raramente eram publicadas.

Ele não pertencia a nenhum jornal ou emissora de rádio. Mas tinha no sangue o dom do repórter .Era muito ligado ao veterano jornalista Sérgio Noronha que sempre lhe dava brechas para suas notícias no jornal em que estivesse atuando  como editor.

Quando a Rádio Guajará pela segunda vez (1980) montou uma equipe esportiva de efêmera duração, Carneiro era um dos setoristas da nova turma comandada pelo saudoso José Simões.
Desde a década de 1970 até falecer de infarto brusco em 2014, Carneiro se enturmava com o pessoal do rádio esportivo e por isso mesmo era requisitado por qualquer emissora para fornecer  material colhido aleatoriamente durante o dia, embora fosse funcionário público municipal. Ele namorava com a notícia desde cedo. E foi assim até morrer.

Na foto, Jorge Carneiro (camisa azul) está com João Cunha (Rádio Clube) e Zaire Filho (RBA-canal 13).  Reparem sua caderneta sobre a mesa e a caneta no bolso. (2010)



João Cunha (esquerda), Zaire e Carneiro

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