terça-feira, 24 de abril de 2018

O Timaço da Maguary


O anúncio é fictício. Produção original do PONTADEGOL. Mas a logomarca da rádio pela primeira vez é publicada. Uma exclusividade do Blog. Gentileza de dona Terezinha, a viúva de Jayme Bastos. 

Projetei como uma homenagem tanto ao “Neca, Neca” como também a Edyr Proença. Os dois nomes emblemáticos na locução esportiva paraense de todos os tempos. Sem demérito a tantos outros como Ivo Amaral, Júlio Sales, Cláudio Guimarães, Jair Gouveia, José Simões e Guilherme Pinho, entre vivos e falecidos . 

A Maguary estava há pouco tempo no ar. A emissora AM inicialmente com canal concedido para o vizinho município de Ananindeua, fora o grande sonho de Jayme Bastos. Que teve que transpor vários obstáculos –principalmente financeiro – para concretizar seu projeto. Sua área de cobertura não era tão abrangente. Um problema com a antena primitiva, em sentido horizontal, embora moderna, não espraiava o som com maior amplitude. A potencia inicialmente prevista para 10 kws, só conseguia atingir ao máximo até cinco. Mas nos arredores do Mangueirão, o som era límpido e potente. 

Quando a emissora foi inaugurada em 1995, Jayme formou uma equipe esportiva limitadíssima. Além dele, Géo Araujo, morto recentemente, era o outro narrador; Raimundo Lima e Nilton César, os repórteres –de- campo. Nos comentários revesavam-se vários nomes - conhecidos e anônimos- como o ex-jogador Mesquita, o tarimbado Elton Sales, além de Alberto Gonçalves, com passagem pela Marajoara anteriormente. No Plantão, Jeronimo Bezerra. 

Com menos de dois anos no ar, eis que um dia, há pouco tempo do início do Campeonato Nacional da Primeira Divisão, quando Remo e Paissandu participavam da competição, a Maguary anuncia um super- time para a transmissão do futebol. A começar pelo emblemático Edyr Proença que estava afastado do microfone desde 1988 quando já vendera da Rádio Clube que fora de sua família, retornara depois quando pela segunda vez a emissora teve novos donos e ficara apenas por dois anos comandando uma nova equipe depois que o departamento esportivo fora reativado, após quase dois anos. E com Edyr, o já conhecido narrador Ronaldo Porto, e os repórteres, Giuseppe Thomazzo, Hailton Silva, Chico Chagas e Paulo Bahia, todos, já rodados em outros prefixos. No plantão, o sobrinho de Jayme, Ruy Bastos, dotado de um timbre de voz claro e metálico , idêntico ao do tio, era o informante dos resultados dos outros jogos. 

Edyr já rejeitara, conforme confidenciou-me, participar pela Liberal de uma pretensa Turma do Bate Papo, que seria aproveitado em seu título quando era – e continua sendo – da Clube. isso na época em que o setor esportivo fora extinto. Seria A Turma do Bate Papo Liberal. Quem o convidou tinha à época prestigio na rádio do grupo ORM. 

Jayme Bastos sentiu-se orgulhoso pela aceitação ao convite por parte de Edyr, eles dois que por vários anos chegaram a ser concorrentes quando só existiam a Rádio Clube e a Marajoara em Belém. E o Edyr era um mito na transmissão do futebol. O veterano cronista , por sua vez, sentiu-se honrado pela lembrança de Jayme Bastos. Uma autentica reverencia. E JB para mostrar talvez todo o respeito pelo velho mestre, cunhou um slogan antes e depois de anuncia-lo para os comentários: “O professor de todos”. 

Foi a grande e breve fase da rádio Maguary que cobria também os jogos fora de Belém da dupla Re-Pa. 

Certa vez em conversa comigo, Edyr revelou que só não ficaria na equipe (sua presença foi muito breve e só nos jogos mais importantes) pela nova dinâmica do futebol no rádio. Com as transmissões prolongando-se muito em razão das entrevistas nos vestiários após as partidas. E aos domingos, principalmente, o que o impediria de assistir os programas na televisão, no chamado horário nobre. 

Jayme Bastos, por seu lado, contou-me que sabia das dificuldades para manter uma equipe daquele porte. E em tom de ironia ressaltou: “a Maguary foi apenas a vitrine para os que naquele tempo estavam fora do ar”. Ressalvando, naturalmente, o nome de Edyr Proença. Além de elogiar “o italiano” (Thomazzo) a quem considerava um eficiente corretor de anúncios. Além da disposição para ganhar grana. 

Ainda que por breve tempo (uns seis meses) a experiente equipe da “Namoradinha da Cidade” incomodou muito na audiência as três grandes, Clube, Liberal e Marajoara.

Receita para ser Comentarista



Quando a extinta Mais TV apresentava o programa semanal Cadeira Cativa, tive oportunidade de ser um dos seus entrevistados. Por volta mais ou menos do ano de 2005.O apresentador era o saudoso Paulo Cecim e os meus entrevistadores foram Valmir Rodrigues e Fernando Sérgio Castro. 

Além deles, durante o longo tempo em que fui sabatinado, três inserções foram feitas no transcorrer do programa por parte de Guilherme Guerreiro, Edson Matoso e Pio Neto. Cada qual formulando uma pergunta. 

Escolhi a indagação de Pio Neto que hoje já é um comentarista tarimbado, além de chefiar a equipe da Marajoara. Se não é a receita para ser um bom comentarista, é o que eu penso sobre os requisitos necessários para exercer uma das mais difíceis funções em um jogo de futebol. 

E a proveito para citar nomes que considero como revelações nos últimos anos no rádio esportivo paraense. Além do próprio Pio Neto, Ruy Guimarães, Luiz Lopes e João Cunha firmaram-se como bons analistas. Cláudio Oliveira é outra grata surpresa tanto no rádio e especialmente na televisão, onde também se encaixa o jovem Danilo Pires. O ex-jogador Marquinhos Belém é um dos melhores no que diz respeito à análise propriamente técnica da partida, tem desenvoltura vocabular, mas precisa ser mais cuidadoso com as concordâncias verbais.. Poderia ouvir as gravações de seus comentários e corrigir esse detalhe negativo. Ainda assim, sem dúvida, progrediu muito na função.

Os pequenos (grandes) times do passado (6)

Yamada só disputou dois campeonatos na lº Divisão

O campeonato paraense de futebol da Segunda Divisão em tempos remotos, tinha quase que um seleto grupo de times participantes. E que não aspiravam na prática, o acesso à Divisão de Profissionais. Dramático (do bairro do Telegrafo), Sucuri (do pessoal da Base Aérea), Guarany ( Cidade Velha) Jabaquara (Jurunas) e Santa Cruz (Pedreira) além do Sacramenta do bairro do mesmo nome, eram esses competidores assíduos. E que depois teve ainda a participação do Yamada, time mantido pelo entusiasmo ao futebol por parte de Milton, um dos irmãos da família e que enveredou por outros caminhos fora do comércio. Além do futebol, a música, sendo quase que o pioneiro do gênero brega que ele como compositor cristalizou na voz da cantora paraense Edna Fagundes, intérprete de bolerões dos anos 1960.

A divisão secundária naquele tempo era tão prolongada quanto a de profissionais. As partidas eram disputadas nas preliminares da Primeira Divisão ou em jogos isolados nos campinhos suburbanos. Em 1960 depois de ganhar o título de campeão da Segundona de 1959, o Yamada resolveu disputar a Primeira Divisão. Mesclou sua equipe com alguns jogadores já rodados no Remo, Paissandu e Tuna. Entre eles, Ailzo, Carlos, Côco e Vanginho, além de Jesus que jogara no Combatentes. O Yamada se tornou quase que um “saco- de - pancadas” sofrendo goleadas sonoras principalmente por parte dos três grandes.

Só participou de dois campeonatos (60/61) e depois só reapareceria nos anos 1980, mas no futsal. Agora, bancado por outro irmão dos Yamada, o Hiroshi .

O Yamada só disputou o campeonato de profissionais em 1960 e 1961.

Bahury, um grande procer remista

Vinicius Bahury sucedeu a Manoel Ribeiro em 1980.
Quando os dirigentes de futebol ainda nem eram chamados de cartolas, usavam-se as expressões próceres ou paredros, que tinham o mesmo significado. 

Vinicius Bahury de Oliveira vem desse tempo no Clube do Remo. Em torno da segunda metade da década de 1950. Sua família fazia parte da diretoria do Moto Clube de São Luis. Que tinha nos Abud donos de uma fábrica de tecidos o seu grande patrono. Ele veio jogar pelo Papão do Norte, integrando o elenco que esteve em Belém realizando uma temporada de jogos. Já era dono da empresa Cimaq na capital timbira. Que era a revendedora exclusiva da Chevrolet. Em Belém fez amizade com Jorge Age, naquele tempo, o maioral do futebol azulino. E sem tanta demora estava se radicando em Belém trazendo também a sua empresa revendedora de veículos pesados como tratores e caminhões de carga. Surgia então a Cinorte, uma loja gigantesca situada na avenida Senador Lemos, próximo à Doca. 

Durante os anos 50/60 do século passado, os bolsos dos dois paredros estavam sempre abertos para manter o futebol remista. Que paradoxalmente veria a partir de 1956, o maior rival dar o pontapé inicial para uma grande revirada na conquista de títulos. O Remo passou a escassear os campeonatos, que só ocorriam de quatro em quatro anos. Mas os dois grandes dirigentes remistas prosseguiriam em sua longa caminhada na vida do clube. 

Jorge Age assumiu a presidência no biênio 1955/56 e Vinicius em 1980/81. Foram sempre dois cardeais do Leão Azul, embora só Bahury ainda viva. Hage faleceu há dois anos. 

Depois que chegou a ser dono da fábrica Ametal localizada no distrito industrial de Ananindeua, Vinicius deixou as atividades mercantis. Até hoje é reverenciado dentro do Remo e considerado uma dos maiores remistas, mesmo não sendo paraense. 

Quando atuava à frente do futebol azulino –isso acontecendo em várias oportunidades – ele sempre foi considerado pela imprensa esportiva de Belém como uma pessoa educada, gentil para com seus adversários, especialmente os cartolas de Paissandu e Tuna. Basta dizer que suas empresas tinham seus impressos feitos nas duas maiores gráficas de Belém de tempos passados: Falângola e Grafisa, ambos de Giorgio Falângola e Altino Pinheiro, respectivamente, dois bicolores de escol. Vinicius não confundia as coisas. Adversários, mas só dentro do campo. Fora, eram grandes amigos. Como recomenda o manual de boas relações pessoais.

sábado, 7 de abril de 2018

Os bragantinos bons de microfone

Cláudio, Jorge Luiz, Celson e Cecim.
O primeiro narrador vindo de uma rádio do interior e com rápida ascensão na capital, indiscutivelmente foi Cláudio Guimarães. Embora com rápida passagem pela extinta Guajará que naquele tempo tinha uma equipe que se apoiava quase só em Jayme Bastos, logo o locutor bragantino estava de mudança para a Clube. Onde já encontrou o acreano Jair Gouveia em quem o mítico Edyr Proença visse, talvez, o seu substituto após quase 20 anos como titular absoluto da antiga PRC-5. Edyr estava quase pendurando as chuteiras. Cláudio, passou então a dividir com Jair Gouveia a narração da maioria das partidas. Era no começo dos anos de 1960. 

Quando a Liberal resolve montar uma equipe qualificada em 1970 para concorrer com a Clube e a Marajoara, Cláudio foi um dos nomes de maior destaque ao lado de Jayme Bastos, Grimoaldo Soares, Luiz Solheiro, Carlos Cidon e Guilherme Pinho. Mas sem demora estava de retorno à Clube em 1973. Regressaria à Liberal em 88 e depois ainda passaria pela Rauland-FM em 1992. A Rádio Educadora de Bragança, fundada em 1962, quase vinte anos depois, revelaria outro bom narrador para o rádio esportivo de Belém. Jorge Luiz chegava em 1982 para a Rádio Marajoara e ficaria na ex-emissora “associada” por longo período até se transferir para a Liberal em 1992. Retornou depois à Marajoara e encontra-se há seis anos à frente do time da Metropolitana-FM. 

Em meados dos anos de 2000, Miguel Cecim, vindo da outra emissora da “Pérola do Caeté”, a Pérola-FM, irrompeu como um furacão através da Marajoara. Com timbre de voz agudo e locução veloz na descrição dos lances, ele logo se faria notar na equipe dos Titulares do Esporte. Da mesma maneira inesperada como surgiu, desapareceu do microfone esportivo de Belém. Preferiu retornar à sua cidade natal. 

Um outro nome até certo ponto enigmático pelo sucesso que consegue no rádio bragantino, é o de Celso Leite, mas que nas duas vezes em que esteve em Belém, não reeditou sua performance tanto na Marajoara quanto na Liberal. É preparado, tem bom improviso, voz agradável, e o estilo muito parecido com o de José Carlos Araújo. Já foi inclusive prefeito de Bragança, mas sem concluir o mandato. 
Geo, Jucivaldo, Carlos Ferreira e Ferreira Neto 
CASTANHAL -Para não perder a viagem e por estar situado na mesma região de Bragança (nordeste) o rádio do município de Castanhal também já revelou nomes que se firmaram na capital. Entre eles, o de maior expressão pelo sucesso vertiginoso que alcançou quando passou a integrar o Timão da Clube: Géo Araujo, falecido no inicio deste ano, embora tendo iniciado na Educadora bragantina, não era locutor esportivo. Quando foi para a Modelo de Castanhal, passou a integrar a reduzida equipe comandada por Jayme Bastos, um dos sócios da emissora FM do “Município Modelo”. E depois viria para Belém passando pela Cultura e Marajoara e ainda pela Maguary, antes de se transferir para a Clube. Onde, sem dúvida transformou-se em um narrador dos mais festejados. Era o “caixeiro- viajante” da Poderosa. Narrava jogos fora de Belém com muita frequencia. E ainda criaria bordões que passariam a ecoar na boca do povo. A começar de seu próprio slogan: “Eu sou o pequenininho mais gostoso do Brasil”. Era baixinho. Outro nome vindo do rádio esportivo castanhalense (antes de Géo Araujo, na década de 1970) é o de Jucivaldo Nascimento, atual diretor da Rádio Paraense-AM, e que durante algum tempo foi o coordenador da equipe da Marajoara. O compenetrado Carlos Ferreira, começou como rádio-escuta no Plantão da Marajoara e hoje é um dos nomes de realce como apresentador na Rádio e TV Liberal, depois de passar pela Clube (comentarista) e pela RBA- canal 13 (debatedor). Além deles, o competente e ativo repórter Ferreira Neto, que foi da Liberal no inicio dos anos 2000. 

Castanhal possui três emissoras : Liberal –AM (ex-Rauland), Modelo-FM e Paraense-AM.

Os pequenos (grandes) times do passado (5)


Sport Clube Belém –  “Brasinha” ou “Dragão da Maracangalha”

Em 1965 um grupo de oficiais da Aeronáutica resolveu fundar um time de futebol. A maioria servia à corporação militar na Base Aérea de Belém. No inicio era apenas uma equipe amadora. Dois anos depois, com a chegada do coronel Rodopiano Barbalho. que seria o novo comandante da Base Aérea e sendo eleito o novo presidente do clube rubro-negro, foi materializada a ideia de inscrever o clube para disputar o Campeonato Paraense da Primeira Divisão. Logo, o clube se tornaria profissional. Segundo dizem, o coronel Rodopiano teria obtido a adesão entre os de menor patente –soldados, cabos e sargentos – para desconto em folha de pagamento de quantias que pudessem manter um bom time. Evidente que as cotas se equivaleriam à graduação e soldos de cada qual.

Nessa época, o futebol paraense era comandado pela então Federação Paraense de Desportos, a antiga FPD, que englobava todos osesportes, inclusive o futebol. Mas por todo o país começava um movimento para que uma só entidade cuidasse do futebol profissional especificamente em cada estado. E foi o qeu aconteceu em Belém em 1969. Rodopiano foi eleito o primeiro presidente da nova Federação Paraense de Futebol (FPF). Mas sem se descuidar do Sport Belém. E tanto é assim que em 1970, o “Brasinha” (apelido que pra variar, lhe foi dado por Mestre Calá, o mais conhecido cronista da mídia impressa de Belém) formaria um timaço a começar pelo excelente goleiro Dico, vindo do futebol de Brasilia juntamente com Roberto Diabo Louro( morto há poucos dias) e Luizinho, ambos atacantes. Além deles, o zagueiro China que foi do Remo e o maranhense Chico, médio volante. O Sport era considerado com inteira justiça o quarto time paraense. 

Quando o coronel Rodopiano deixou Belém, o time da Base Aérea sentiu muito a falta de seu entusiasmo, o auxilio financeiro que recebia de parte da corporação e foi disputando o campeonato de profissionais mais à base do que se conseguia arranjar em termos de jogadores. Principalmente de craques veteranos que já tivessem jogado no Remo, Paissandu e Tuna. Com altos e baixos, desde aquele tempo remoto, tem se mantido ausente, porém, nos últimos anos, quer por não conseguir subir da Segundinha, ou por falta de suporte financeiro. 

O Sport participou de duas competições nacionais: a série “B” dos anos de 1971 e 1986.

Juntamente com a Tuna, a dupla Re-Pa sente falta de suas presenças, pois são dois times da capital que enfrentam oito clubes do interior, quase todos eles de bom nível técnico. Basta dizer que duas dessas equipes já foram campeãs paraenses: o Independente de Tucurui em 2011 e o Cametá em 2012. 

O Sport com Vila Nova goleiro que foi do Moto e do Remo, e o zagueiro China (em cima). (1970)


Cultura já teve uma boa equipe


Quando a Clube deu um tempo por quase dois anos (1984/86) ao desativar seu departamento esportivo, a Rádio Cultura que atuava naquele tempo em OT (onda tropical) e cobria quase todo o interior do Estado, montou uma equipe qualificada, 

Faziam parte desse time alguns nomes conhecidos como Zaire Filho, Tavernard Neves, Jota Serrão, Julio Linch, Luiz Araujo, Hélio Nascimento e Orlando Barros. 

Na foto, em cima, da esquerda para a direita: Alexandre Santos, Luiz Araujo, Jota Serrão, Julio Linch, Tavernard Neves(chefe da equipe) e Redivaldo Lima. Agachados, na mesma ordem: Jailton do Vale, Mário Sales, Álvaro Nascimento, Zaire Filho e Hélio Nascimento. 

São falecidos: Luiz Araujo, Julio Linch, Tavernard Neves e Álvaro Nascimento. 

Turma da Pça. Brasil

Foi a maior turma de bairros dos anos 60. Reuníamos mais de 50 integrantes que residiam nas redondezas da tradicional Praça Brasil. Em algu...