sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Os preferidos da mídia esportiva

 Resultado lógico na escolha dos três  narradores paraenses preferidos  de todos os tempos. Seleção feita por 26 de seus próprios colegas de trabalho. Que trabalharam na mesma equipe, ou apenas pela admiração do estilo de cada um.

Os três favoritos – Jayme Bastos, Ivo Amaral e Claudio Guimarães – têm (ou tiveram no caso do saudoso JB) longa e brilhante trajetória ao microfone esportivo nas extintas AMs: Clube, Marajoara, Guajará, Liberal e a última delas, a falecida Maguary de propriedade do locutor do consagrado bordão “neca, neca”. Mas de efêmero tempo no ar  enquanto lhe pertenceu:  apenas cinco anos. Foi vendida para uma igreja evangélica em 1995.

Dos três, somente Cláudio Guimarães, aos 77 anos,  continua em atividade.

Jayme e Ivo surgiram na segunda metade da década de 1950 e Cláudio no início dos anos 1960. Ivo parou de narrar no começo do novo século 21 e Jayme embora mais velho na idade e na narração, até pouco tempo antes de morrer (2015) ainda estava na ativa. Sentindo o peso do passar do tempo, evidente.

Em minha pesquisa, que eu considero inusitada, abstraindo a gabolice babaca, veleidade que não me contamina, causou-me satisfação, a remota lembrança do ícone maior da mídia esportiva paraense. O inesquecível Edyr Proença foi lembrado por 9  entre os votantes. Ele parou de narrar na metade dos anos 1960 ! Embora,  daí em diante, até falecer em 1998, tenha sido um consagrado comentarista.

Na considerada faixa intermediária pela cronologia da atuação, Jorge Luiz, Guilherme Guerreiro( o de maior votação) e Toninho Silva tiveram seus nomes citados por considerável número dos pesquisados.

De tempos idos, Jair Gouveia e José Maria Simões não foram esquecidos. Ambos são falecidos. E, igualmente, embora quase ontem, Ronaldo Porto e Jorge Dias, foram lembrados com saudade por significativa parcela ( o “Quarenta Graus” com maioria quase absoluta) de seus ex-companheiros.

Mesmo sendo escolhido por um único voto, o longevo mas sempre vibrante Jones Tavares, teve uma homenagem digna , em minha avaliação.

Destaque póstumo interiorano,  para Celso Leite, o correto narrador do rádio bragantino, que se foi ainda jovial.

Dos novatos, Carlos Gaia, Frank Souza e Valmir Rodrigues, foram obsequiados com olhares de simpatia por seus estilos peculiares  em narrar o futebol.

Para mim, valeu essa pesquisa, sem nenhum laivo de rotulagem como “os melhores” entre os muitos que já narraram ou continuam no relato do futebol pelo rádio. Mero incentivo e reconhecimento aos que atuam (ou atuaram) no rádio esportivo paraense.

 

Edyr Proença - o ícone nunca esquecido.
 



Jayme marcou o "neca, neca".


Ivo Amaral parou ainda cedo.



Cláudio sempre foi destaque na Clube.


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