Resultado lógico na escolha dos três narradores paraenses preferidos de todos os tempos. Seleção feita por 26 de seus próprios colegas de trabalho. Que trabalharam na mesma equipe, ou apenas pela admiração do estilo de cada um.
Os três favoritos
– Jayme Bastos, Ivo Amaral e Claudio Guimarães – têm (ou tiveram no caso do
saudoso JB) longa e brilhante trajetória ao microfone esportivo nas extintas
AMs: Clube, Marajoara, Guajará, Liberal e a última delas, a falecida Maguary de
propriedade do locutor do consagrado bordão “neca, neca”. Mas de efêmero tempo
no ar enquanto lhe pertenceu: apenas cinco anos. Foi vendida para uma igreja
evangélica em 1995.
Dos três,
somente Cláudio Guimarães, aos 77 anos, continua em atividade.
Jayme e
Ivo surgiram na segunda metade da década de 1950 e Cláudio no início dos anos 1960.
Ivo parou de narrar no começo do novo século 21 e Jayme embora mais velho na
idade e na narração, até pouco tempo antes de morrer (2015) ainda estava na
ativa. Sentindo o peso do passar do tempo, evidente.
Em minha
pesquisa, que eu considero inusitada, abstraindo a gabolice babaca, veleidade que
não me contamina, causou-me satisfação, a remota lembrança do ícone maior da
mídia esportiva paraense. O inesquecível Edyr Proença foi lembrado por 9 entre os votantes. Ele parou de narrar na
metade dos anos 1960 ! Embora, daí em
diante, até falecer em 1998, tenha sido um consagrado comentarista.
Na
considerada faixa intermediária pela cronologia da atuação, Jorge Luiz,
Guilherme Guerreiro( o de maior votação) e Toninho Silva tiveram seus nomes
citados por considerável número dos pesquisados.
De tempos
idos, Jair Gouveia e José Maria Simões não foram esquecidos. Ambos são falecidos.
E, igualmente, embora quase ontem, Ronaldo Porto e Jorge Dias, foram lembrados
com saudade por significativa parcela ( o “Quarenta Graus” com maioria quase
absoluta) de seus ex-companheiros.
Mesmo
sendo escolhido por um único voto, o longevo mas sempre vibrante Jones Tavares,
teve uma homenagem digna , em minha avaliação.
Destaque
póstumo interiorano, para Celso Leite, o
correto narrador do rádio bragantino, que se foi ainda jovial.
Dos
novatos, Carlos Gaia, Frank Souza e Valmir Rodrigues, foram obsequiados com olhares
de simpatia por seus estilos peculiares em narrar o futebol.
Para mim,
valeu essa pesquisa, sem nenhum laivo de rotulagem como “os melhores” entre os
muitos que já narraram ou continuam no relato do futebol pelo rádio. Mero
incentivo e reconhecimento aos que atuam (ou atuaram) no rádio esportivo
paraense.
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| Edyr Proença - o ícone nunca esquecido. |
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| Ivo Amaral parou ainda cedo. |
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| Cláudio sempre foi destaque na Clube. |




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